A fundação deste mosteiro (calcula-se que em 1123) deve-se a frades da regra de Santo Agostinho, que aderiram logo em seguida à Ordem de Cister. A fundação do mosteiro é anterior à fundação de Portugal, embora tenha sido totalmente reconstruido no século XVIII.
Terá sido o abade João Cirita que, juntando os eremitas que pelas encostas do Vouga viviam isolados, e com o apoio de D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, obteve licença para a sua construção.
Alguns historiadores são da opinião de que o verdadeiro fundador do mosteiro foi João Peculiar e não João Cirita, mas que, em virtude de João Peculiar ter sido chamado a desempenhar outras funções importantes, ficou o mosteiro, logo no início, sob as ordens de João Cirita, e daí o seu nome estar associado à sua fundação.
A sua igreja, depois de ter sofrido dois incêndios, foi reconstruída pela terceira vez em 1704, apresentando um plano octogonal. A igreja foi sagrada em 1761.
Os arquivos deste mosteiro perderam-se no incêndio do seminário de Viseu.
O convento foi extinto por um decreto publicado pelo regime liberal, em 30 de maio de 1834.
Atualmente este convento foi transformado em turismo de habitação, tendo para o efeito sido completamente recuperado, mas perdendo um pouco do seu aspeto secular.
Foi classificado como Monumento de Interesse Público (MIP) pelo IGESPAR em 14 de junho de 2010.