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Em S. Pedro do Sul cruzavam-se várias estradas romanas?

Em S. Pedro do Sul verificamos a presença de vários eixos viários de origem romana que aqui se cruzavam e estabeleciam uma passagem privilegiada para as pessoas, suas ideias e culturas, seus negócios, bens e suas mercadorias, rotas que perduraram até ao século XIX.

Nos movimentos do litoral para o interior, temos duas importantes vias de comunicação: primeiro, a passagem por S. Pedro do Sul da “Estrada dos Almocreves” que ligava o Porto (Cale) a Viseu (Vissaeum), e que descia por Arcozelo, transpunha os dois rios, subia às Massarocas, continuava por Bordonhos, Figueirosa, Penso, Trapa e lançava-se até Manhouce.

 

Troço de via romana - Manhouce

Segundo, uma variante da chamada “Estrada do Peixe”, que ligava Águeda (Talabriga) a Viseu (Vissaeum), e que também passava por S. Pedro do Sul e estabelecia acesso para a “Estrada dos Almocreves”, para norte e nordeste (Castro Daire e Lamego) e para as termas romanas de Lafões e daí para Vouzela, seguindo então para o litoral.

E mais dois importantes ramais: o primeiro, uma variante de Castro Daire a Viseu por S. Pedro do Sul, com passagem em Figueiredo de Alva e Ladreda, depois por Cobertinha (Vila Maior) e por Mondelos (S. Félix), para ir entroncar nas vias provenientes de Cale (Porto) e de Talabriga (Águeda) rumo a Viseu e junto à travessia dos rios Sul e Vouga.
E o segundo ramal, que ligava o norte a sul atravessando a serra da Freita, com passagem por Ameixeosa e Posmil (S. Martinho das Moitas), descendo por Sul e até S. Pedro do Sul, onde entroncava nas mesmas estradas.

(texto adaptado)

 

José Santos

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